quinta-feira, 26 de junho de 2008

Sobre a destinação Curupaití (entre Bragança e Viseu - PA)


















A ponte em Curupaití onde aconteceu o acidente 1997 - fotografado durante o PA07 com Batista, Pedro Paulo e Pablo










Na ponte de Curupaití aconteceu mais de 10 anos atrás um grave acidente com uma kombi que tombou da ponte no rio. No dia 31 de julho de 1997, viajaram 6 focolarinas nessa combi voltando das férias em Viseu. Várias ficaram feridas e uma, Marlene Bastos, ou Letícia (com nome novo dado por Chiara) do Focolare de Belém morreu. Nos parece que assim, como também testemunham alguns moradores de Curupaití, que ficaram impressionados com o clima sobrenatural e quase sagrado depois daquela tragédia entre as vítimas, foi lançada a primeira pedra viva desta comunidade e com certeza temos agora uma protetora para este mutirão do Projeto Amazônia.

Curupaití - Cidade município de Viseu. Fica a 260 Km da Mariápolis Glória de Benevides, sendo que nos últimos 60 km não existe asfalto. A população aproximada é de 10.000 habitantes, área rural.
- Folhetos de Palavra de Vida distribuidas: 60 a 100
- Participantes da comunidade são sobretudo casais de Famílias Novas (20) e Jovens por um Mundo Unido
- Nos encontros até 150 entre amigos e simpatizantes.
Estas duas impressões sobre Curupaiti são de uma mãe que faz parte do movimento "Famílias Novas" e sua filha, uma Gen3. São de Castanhal, grande cidade perto da Mariápolis Glória e viajaram para Curupaití para fazer um encontro com a comunidade local. Estes relatos nos ajudam a conhecer esta comunidade de Curupaití, perto de Viseu, na diocese de Bragança, na fronteira do Pará com Maranhão.

Curupaiti é uma comunidade muito simples, basta dizer que lá não chegou o celular nem a Internet. Observei que as pessoas vivem uma vida ainda muito sem grandes preocupações. A comida é o básico, muito simples, o comércio é colado na casa do comerciante, são poucos; a maioria das pessoas, que conhecemos, trabalha na escola. As lideranças são muito ativas e sempre estão promovendo algum evento (querem construir uma nova Igreja), o que envolve a todos. O centro das atividades e dos eventos parece ser na Igreja (centro comunitário). As pessoas são muito receptivas e abertas para receber o que vem de Deus. O nosso movimento é visto como grupo de Famílias Novas e grupo Juvenil (adolescentes); eles sempre os incluem entre os outros e as pastorais da comunidade. O que foi para mim esta viagem? Posso dizer que foi uma graça de Deus. Encontrar pessoas que moram tão distantes, quase isoladas, mas que têm uma grande sede de Deus, que são tão simples e abertos ao "Ideal" de Chiara. Agradeço a Deus a oportunidade, e tenho certeza de Ele também fez cair sobre a minha família muitas graças. Sempre me acho incapaz de fazer este tipo de trabalho, mas desta vez, pedi que Chiara falasse por mim, em especial no tema da reunião da comunidade, e realmente ela foi muito presente, não foi com nenhuma pretensão, a não ser a de amar e de ser instrumento (vaso de barro). Fiquei feliz, pois senti nos olhos das pessoas, em especial dos jovens o quanto eles têm sede de Deus. A responsável disse que nossa presença reavivou a comunidade. Fico grata a Deus e a Chiara.
Elida - Castanhal


Para mim esta viagem foi muito especial, pois no primeiro momento não queria muito ir por ter outras coisas já marcadas em Castanhal, mas logo quis dar o primeiro passo para ir e vi que foi muito gratificante. A comunidade lá é muito viva. Tive um grande contato com as meninas que estão participando do Movimento Juvenil e elas são super ativas também com os meninos que já estão trabalhando para vir para o encontro juvenil. Os ajudei em uma dessas que ia ocorrer no domingo de noite que depois soube que deu muito certo. Eu ajudei também nas canções e foi bem legal porque ensaiamos muito para cantar na palavra de vida, e depois, sempre pediam pra eu tocar, e às vezes tinha que cantar sozinha algumas músicas, pois não conheciam. Para mim isso não é muito fácil, mas consegui superar a timidez e foi bem legal. Na casa onde ficamos, fomos muito bem acolhidos por uma família muito unida. Vim com o grande desejo de poder ajudar mais e mais a comunidade, senti uma vivacidade grandíssima em cada um, uma prontidão muito grande.
Amanda - Castanhal

Algumas fotos feitas durante o PA do ano passado pela nossa equipe:































terça-feira, 17 de junho de 2008

Em diálogo via o Blog - Como colaborar?


Rafael de Vilhena no sul de Rondônia nos escreve:



Caro amigos!
Estamos mais uma vez na correria do Projeto Amazonia. Como todos os anos, estamos preparando-nos para receber cada um. E este ano recebemos a graça de ter em Vilhena (no Sul de Rondônia) o encontro final do Projeto, com a Jornada.

Já recebemos a escola de providência. Uma bela escola que vai acolher todos, um clima e um ambiente de um verdadeiro Centro Mariapolis. Nosso empenho de unidade é grande, pois estamos vivendo momentos de alegria e dor. Como somos em poucos, tudo fica mais difícil; mas é aí que vemos que temos que estar unidos.

Nos últimos mêses temos feito alguns Bazares para conseguir alguma coisa para cobrir as despesas. Graças a Deus, tudo tem dado certo.





Gostariamos de partilhar dessa graça imensa ... ; e de viver juntos com o nossos irmãos da Igreja Luterana*, que encontraram em nós uma unidade forte e verdadeira...

E assim, viver todos pela Amazonia!



Rafael Reis ( Vilhena - RO)

*) no ano passado foram eles que formaram o conjunto durante a jornada! (NdR.)


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Como colaborar com o nosso Blog?
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Artigos, experiências e sugestões:
envie no nosso endereço e-mail: proj.amazonia.focolare@gmail.com
Comentários:
faça-os diretamente no texto com o link "comentários" no final da postagem.
Fotos:
envie as suas para o nosso album "Projeto Amazônia 2008 - Focolare" diretamente no Site Flickr de Yahoo: www.flickr.com/photos/ , ou usando o link em cima.
Entrar na janela "entra" com ID-Yahoo: proj.amazonia2008_focolare e a senha PA2008.
Adicione (com a janela"fazer uploads de fotos") as suas fotos no Album 2008;
todas as fotos acrescentadas devem conter a "TAG" (placa):
PA2008 e no título o nome da cidade do mutirão, é possível acrescentar também descrições para cada foto.
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Muito obrigado pela sua colaboração!
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A equipe de coordenação
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quinta-feira, 5 de junho de 2008

Conheça as destinações deste ano! (3)

As destinações deste ano: Rio Branco - AC, Porto Velho -RO, Humaitá - AM, Sul de RO (Cerejeiras - Vilhena), Santarém - PA, Curupaití (entre Bragança e Viseu) - PA


Santarém - PA
Santarém é um município brasileiro do estado do Pará. A "Pérola do Tapajós", como ficou poeticamente conhecida a cidade de Santarém, está situada no estado do Pará, na microrregião do Médio Amazonas, a 36m de altitude, na confluência dos rios Amazonas e Tapajós. Dista 1.369km da capital do estado (807 em linha reta) e ocupa uma área de 22.887,08 km², com uma população de 274.285.

http://maps.google.com/maps/ms?ie=UTF8&hl=pt-BR&t=h&msa=0&ll=-2.547988,-54.942627&spn=2.326639,3.383789&z=8&msid=110876663272719551387.0004506e03fdb6e58f930
(encontro das águas do Rio Tapajós e Amazonas -> link mapa satélite)












O clima é quente e úmido com temperatura média anual variando de 25º a 28°C. Apresenta pluviosidade média de 1.920 mm. As temperaturas mais elevadas ocorrem entre os meses de junho a novembro e o período de maior precipitação pluviométrica é dezembro a maio. Existe na cidade um forte sentimento de separação do Pará, formando o Estado do Tapajós.
A localização se situa a 2º 24" 52" de latitude sul e 54º 42" 36" de longitude oeste, na região do oeste paraense, na meso região do Baixo Amazonas, na micro região de Santarém e localiza-se na margem direita do rio Tapajós, na sua confluência com o rio Amazonas. Dista cerca de 807 Km, em linha reta, da capital do Estado Belém.
A história de Santarém começa com a primeira notícia que se tem do contato do homem "civilizado" e os índios Tupaiús ou Tapajós. Nurandaluguaburabara seria, talvez, o chefe dos Tupaiús, citado pelo monge dominicano Frei Gaspar de Carvajal que fazia parte da expedição de Francisco Orellana pela região, em 1542.
Em 1626, dá-se a chegada dos novos habitantes na região, na maioria portugueses. O Começo da povoação de Santarém foi marcado pela luta de terras entre índios e brancos.
Santarém foi fundada pelo Pe. João Felipe Bettendorff, em 22 de junho de 1661. Logo ao chegar, o fundador construiu, de taipa, a primeira capela de Nossa Senhora da Conceição. Trinta e seis anos mais tarde, em 1697, ocorreu a inauguração da Fortaleza do Tapajós, numa colina próxima ao Rio Tapajós, para melhor proteção dos ataques de estrangeiros.
A Aldeia dos Tapajós, como era chamada, foi elevada à categoria de vila, em 14 de março de 1758, por Francisco Xavier de Mendonça Furtado, o então governador da Província do Grão Pará, recebendo o nome de Santarém. Foi elevada à categoria de cidade, em 24 de outubro de 1848, em conseqüência de seu notável desenvolvimento.
Estrutura e economia - Santarém possui uma estrutura razoável. A cidade tem um porto de intenso movimento, capaz de abrigar navios de grande calado, e ligado à rodovia Santarém-Cuiabá. O aeroporto tem linhas domésticas regulares para todo o Brasil, principalmente para Belém e Manaus.
Possui ainda mais de 200 quilômetros de ruas pavimentadas, filiais de alguns dos mais importantes bancos do país, como o Banco do Brasil, Itaú, Caixa Econômica Federal, HSBC, Bradesco, Banpará e BASA (Banco da Amazônia S.A), operadoras de telefonia móvel e intituições públicas importantes (INCRA, IBAMA, Ministério da Fazenda, Polícia Rodoviária Federal (PRF),Polícia Federal e Receita Federal etc.)
A ligação da cidade com a rodovia Transamazônica, em 1972, através da Rodovia Santarém-Cuiabá (BR-163), contribuiu bastante para o desenvolvimento do comércio local.
Uma das atividades econômicas de maior crescimento é o turismo, que tem como atrações as praias, cachoeiras, lagos, excursões ecológicas na mata e as numerosas tradições e festas folclóricas. São muito procurados pelos turistas os passeios de barco para acompanhar as linhas paralelas formadas pelas águas de cor marrom do Amazonas e as de verde-esmeralda do Tapajós até o ponto em que lentamente se misturam.
Outras atividades econômicas importantes são: a extração de madeira, borracha e castanha-do-pará; as culturas de juta, mandioca e arroz; a criação de bovinos, suínos e aves de granja; a pesca e a indústria de fibras, além do processamento de pescado para exportação.




[Fontes: Revista Ver-o-Pará nº 07/1995, Listel 2001/2002, Barsa 2000, e Guia 8º BECnst 2002 / Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre: http://pt.wikipedia.org/wiki/Santar%C3%A9m_(Par%C3%A1) ]

Santarém: mapa satélite (google maps link):
http://maps.google.com/maps/mm?ie=UTF8&hl=pt-BR&t=h&ll=-2.454693,-54.709167&spn=0.289498,0.422974&z=11











Curupaití (entre Bragança e Viseu - PA)




Mapa satélite (link para google maps):
http://maps.google.com/maps?t=h&hl=pt-BR&ie=UTF8&ll=-1.237034,-46.468504&spn=0.113957,0.475159&z=10


Viseu é um município brasileiro do estado do Pará. Localiza-se a uma latitude 01º11'48" sul e a uma longitude 46º08'24" oeste, estando a uma altitude de 15 metros. Sua população estimada em 2004 era de 52.893 habitantes. Possui uma área de 4980,969 km²
Histórico: situado na zona do
Gurupi, habitado primitivamente, pelos índios Tupinambá, tremembé e apitianga. O primeiro povoado foi fundado em 1620, por ordem de Francisco Coelho de Carvalho, sendo composto de uma aldeia de índios apitiangas ás margens do Rio Gurupi
. O Distrito de Nossa Senhora da Conceição de Viseu foi criado em 1758.


























quarta-feira, 4 de junho de 2008

Conheça as destinações deste ano! (2)

































Rio Branco - AC


Mapa satélite (link google maps):
http://maps.google.com/maps?f=q&hl=pt-BR&geocode=&q=Rio+Branco,+AC&ie=UTF8&ll=-10.314919,-66.2146&spn=4.560138,6.767578&t=h&z=7

Acre - Localizado no norte do Brasil, na fronteira com a Bolívia e o Peru e divisas com os estados do Amazonas e Rondônia, o Acre é um destino incrível, tanto pela sua beleza natural, quanto pelos monumentos erguidos na sua capital, Rio Branco. Estado que teve seus tempos de glória na extração da borracha e da castanha, o Acre preserva parte de uma riqueza da humanidade: a floresta amazônica. Na preservação de suas conquistas históricas ou em seus modernos espaços de lazer e entretenimento, o Acre se revela como um estado que dá claras demonstrações do seu apreço por suas referências culturais. Já na capital, Rio Branco, é possível conhecer monumentos que revelam fatos marcantes da sua história e dos modos de ser e viver da sua gente. Em poucos mais de cem anos, a miscigenação tornou-se sinônimo de hospitalidade, respeito às diferenças culturais e, sobretudo, de cuidado com espaço natural. É bem verdade que é impraticável afirmar que, por aqui, há uma única identidade ou cultura. Afinal, são encontradas, nas suas micro-regiões, várias culturas ricas e diversificadas que, somadas, chamamos de acreanidade. Portanto, sem tirar, nem por, o Acre é assim: uma terra de costumes, tradições, mistérios e magias que só podem ser vivenciados e sentidos a partir do contato com a gente local. Forte influência indígena, paisagens inacreditáveis e uma biodiversidade surpreendente fazem do Acre um lugar capaz de conquistar fãs do mundo inteiro.
Rio Branco, a capital do Estado do Acre, foi fundada em 28 de dezembro de 1882, com o nome de Seringal Empreza pelo cearense Neutel Maia, ganhando o nome de Vila Penápolis em 13 de junho de 1904, tendo sido elevada à categoria de cidade, com o atual nome, em homenagem a José Maria da Silva Paranhos Júnior, o Barão do Rio Branco, em 13 de junho de 1909. É cortado pelo rio Acre que divide a cidade em duas partes, denominadas primeiro e segundo distritos. Principal portão de entrada e saída para visitantes. Visitar Rio Branco é conhecer sua história, o folclore e ficar encantado com o rico artesanato acreano, os pratos típicos e doces caseiros, além das saborosas frutas regionais. Quem visita Rio Branco não esquece sua história, hospitalidade do seu povo e o calor de sua gente. É a marca do passado que encanta o presente. Rio Branco oferece várias opções de lazer, com bons hotéis, restaurantes de comidas típicas regionais, locadoras, agências de viagem, diversos bares e boates, cinemas, lojas de artesanato, shopping e galerias para suas compras.




Porto Velho - RO





... (em construção)
Sé (a esq.) - Estrada de Ferro "Madeira-Mamoré" (a dir.)

Mapa satélite (link google maps):
http://maps.google.com/maps?f=q&hl=pt-BR&geocode=&q=Porto+Velho,+RO&ie=UTF8&ll=-8.336518,-63.69873&spn=2.293471,3.383789&t=h&z=8
Porto Velho é a capital e o maior município, tanto em extensão territorial quanto em população, do Estado de Rondônia. Com uma área de 34.068,50 km², o município é maior que os estados de Sergipe e Alagoas. Contudo, sua população é de 369.345 habitantes, sendo a terceira maior capital da região Norte (superada apenas pelas cidades de Manaus e Belém). Localiza-se à margem direita do rio Madeira (afluente do Rio Amazonas).
História - Tornado município do Amazonas em 2 de outubro de 1914, Porto Velho foi criada por desbravadores por volta de 1907, durante a construção da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré. Em plena Floresta Amazônica, e inserida na maior bacia hidrográfica do mundo, onde os rios ainda governam a vida dos homens, é a capital do estado de Rondônia.
Rio Madeira - principal braço direito do rio Amazonas, banha Porto Velho, possui grande quantidade de ouro em seu leito e até pouco tempo, na época da vazante, abrigava 30 mil garimpeiros. Seu curso é dividido em dois níveis: Alto Madeira; trecho das cachoeiras e corredeiras, e o Baixo Madeira. Dois lagos se destacam pela sua importância biológica: Lago do Cuniã, com 104 mil hectares, na reserva biológica de Cuniã, e Lago Belmont, no rio Madeira. O rio tem pesca abundante, destacando-se os seguintes peixes: piraíba, jaú, dourado, caparari, surubim, pirara, piramutaba, tambaqui, tucunaré, jatuarana, pacu, pirapitinga, curimatá, a piranha preta e o terrível candiru.

Humaitá – AM
É um município localizado ao sul do Estado do Amazonas, à margem esquerda do Rio Madeira, no entroncamento das rodovias Transamazônica e BR 319.
Por sua localização estratégica pode ser considerado o Portal do Estado, já que é o único município que tem acesso ao restante do país por rodovia asfaltada e também o primeiro para quem chega do Centro Sul.
Apesar de avanços significativos nos últimos anos como a implantação da UFAM (Universidade Federal do Amazonas) e da UEA (Universidade Estadual do Amazonas) e de alguns projetos do governo federal que acenam com o desenvolvimento para a região, passa atualmente por um período de estagnação econômica por causa de leis ambientais que protegem os rios, a floresta e os animais, impedindo a prática de extração de madeira, garimpo, agropecuária, etc. provocando o desemprego e a expulsão populacional.
Sabemos que o desenvolvimento sustentável é a solução, mas esta é uma realidade ainda um pouco distante.
Marlene Gravena http://www.humaita-am.com/
...




Mapa satélite (link google maps):
http://maps.google.com.br/maps/ms?f=q&hl=pt-BR&geocode=&ie=UTF8&msa=0&msid=118335290910949364890.00044f7de878deccfefe1&ll=-7.560589,-63.075256&spn=0.288606,0.422974&t=h&z=11

Dados Geográficos
Área: 33.072 km² - IBGE - 2005
Limites: Humaitá limita-se com os municípios de Tapauá, Canutama, Manicoré e com o Estado de Rondônia.
População: 29 164 habitantes – IBGE - 2005
IDH: 0,678 – Fonte ONU – 2005
PIB – IBGE (2002): 100 673 000,00
Clima: quente e úmido.
Estações do ano: uma chuvosa “inverno” que vai de outubro a abril e outra de estiagem “verão” que vai de maio a setembro. No meio do ano, às vezes acontece o fenômeno da “friagem” que é uma queda da temperatura provocada pelo deslocamento da Massa de Ar Polar Atlântica.
Hidrografia: passa pelo município o Rio Madeira , um dos maiores da Bacia Amazônica e de fundamental importância para a vida dos ribeirinhos. Dele se tira a água, o peixe e em alguns lugares o ouro, além de ser um importante meio de transporte.
A Hidrovia do Madeira é atualmente uma das mais importantes do país – por ela passam as balsas graneleiras que dão escoamento à produção de grãos do Centro Oeste brasileiro e de Rondônia para Itacoatiara e Belém e de lá, para o comércio exterior. De barco, em três dias chega-se a Manaus e em um dia chega-se em Porto Velho. Fazem também parte da hidrografia os Rios: Marmelo, Maici, Machado e Ipixuna, além dos Igarapés Caxiri, Beem, Banheiro, Pupunha, Puruzinho, .... e dos Lagos: Pupunha, Paraíso, Uruapiara, dos Reis, do Antonio, do Acará ....
Curiosidade: Antes da chegada do colonizador português, o Rio Madeira chamava-se Cayari que significa Rio dos Cajás. O nome Madeira é porque nas cheias o rio vem trazendo muitos troncos de árvores que arranca de suas margens. Suas águas são barrentas porque seu leito ainda está em formação, o que provoca inclusive o fenômeno das “terras caídas” que são pedaços de barranco que ele leva consigo.
Vegetação: O município é coberto pela Floresta Amazônica com sua exuberante riqueza em espécies vegetais e animais.

Primeiros habitantes:
Os primeiros habitantes do lugar foram os índios que viviam em economia de subsistência. Suas principais atividades eram a caça, a pesca, o extrativismo e a agricultura familiar. As principais etnias viviam às margens do Rio Maici (Torá) Rio Marmelo (Tenharim) e Rio Madeira (Parintintin, Pama, Arara e Mura).
Com a chegada do colonizador os índios foram perseguidos, alguns massacrados e outros escravizados. Poucos sobreviveram.
Em 1723, militares e missionários religiosos, já exploravam a região, utilizando a mão de obra indígena na coleta das drogas do sertão (cacau, andiroba, copaíba, escama de pirarucu, banha de tartaruga, castanha, etc.).
Em 1785, os índios Torá reagiram à chegada dos colonizadores e foram exterminados covardemente por militares enviados de Belém, pelo governo.
Atualmente habitam o município os Parintintin, os Tenharim e os Mura, que em suas aldeias conseguiram muitas conquistas, inclusive a da terra que foi demarcada pela FUNAI, e transformada em Reservas Indígenas e a do resgate de muitos dos seus costumes.
Em 1890 foi criado o Município de Humaitá, com terras desmembradas do município de Manicoré. O nome Humaitá significa pedra preta.

O Ciclo da Borracha:
A borracha extraída da seringueira, planta nativa da Amazônia foi descoberta e logo valorizada no mercado internacional. Dela fabricavam-se capas, bolas, sapatos e principalmente o pneu, com o avanço da indústria automobilística. Por volta de 1900, Humaitá, grande produtor de borracha prosperava nas mãos de ricos seringalistas (donos dos seringais) que ostentavam suas riquezas nos seringais e na cidade. A Escola Oswaldo Cruz, o prédio da Prefeitura, o Castelo da Rua Gusmão, a antiga Biblioteca, são dessa época. Havia inclusive um conceituado Jornal “Alto Madeira” que circulava periodicamente. Navios a vapor faziam o transporte de mercadorias e de pessoas. O luxo estava presente nos costumes das famílias mais tradicionais. Os mais ricos possuíam palacetes em Manaus ou em Belém onde participavam de festas, teatro e cabarés com seus trajes de seda, renda ou linho. Alguns chegavam a acender seus charutos com notas de mil réis ou tomar banho com champanhe francês. Os primeiros grandes seringais foram: Três Casas, Paraíso e Bom Futuro.
O Seringueiro, homem simples vindo geralmente do Nordeste para trabalhar nos seringais na esperança de fazer riqueza e voltar para sua terra natal. Ao receber uma “estrada de seringa” ele já iniciava devendo ao patrão sua passagem de vinda, seus utensílios de trabalho ( machadinha, tigela, poronga, ...) e sua alimentação (farinha, carne seca, açúcar e café). Recebia também garrafas de cachaça para poder suportar o trabalho e a solidão no interior da floresta. No acerto de contas ao final de uma jornada, nunca tinha saldo a receber e obrigatoriamente tinha que continuar, enriquecendo cada vez mais o seringalista. Foi explorado em trabalho quase escravo, durante décadas e acabou ficando nas terras ribeirinhas. Por volta de 1912, com o declínio da economia baseada na extração da borracha, Humaitá passa a viver um período de estagnação econômica, assim como todo o estado do Amazonas.
Os soldados da Borracha - durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945) houve a necessidade de se voltar a produzir borracha no Brasil, para os países aliados. O governo brasileiro convocou pessoas para trabalhar nos seringais da Amazônia. Em Humaitá os seringais voltaram a produzir, mas a guerra acabou e os seringais se fecharam novamente.

Década de 70:
Na década de 70, durante a ditadura militar, foram abertas as rodovias Transamazônica e BR 319 , que se cruzam em Humaitá, fato que veio proporcionar novos rumos para o desenvolvimento do município. Com a abertura das estradas começaram a chegar migrantes de outras regiões, principalmente do sul e do nordeste do país, em busca de trabalho, de terras, de garimpos e de melhores condições de vida. Órgãos como o INCRA e o 54º BIS deram início ao seu trabalho de legalização das terras e defesa das fronteiras brasileiras respectivamente. Foi quando o município começou novamente a prosperar. A partir daí, bairros novos surgiram, a população aumentou, o comércio cresceu, ruas foram asfaltadas, meios de transporte e comunicação tiveram suas melhorias.
Dias atuais:
Com o crescimento demográfico provocado pela migração a partir da década de 70 novos costumes foram surgindo pela aculturação e o humaitaense passou a conviver com o uso do chimarrão, com a prática de rodeios e outros costumes vindos de fora, além dos problemas que passaram a ser vividos como o desemprego, a marginalidade, a prostituição infantil, etc. e principalmente o conflito pela terra.
As rodovias que foram abertas com o objetivo de ligar a Amazônia com as demais regiões do país, hoje estão abandonadas, cheias de buracos e em alguns trechos intrafegáveis. Sua recuperação depende não só da ação governamental, mas também de organizações e de alguns órgãos do governo que defendem a preservação da natureza tentando impedir impactos ambientais catastróficos e com isso tentam impedir o início das obras, sobretudo na Br 319 – Humaitá - Manaus.

Diocese de Humaitá
http://www.diocesedehumaita.org.br/

A criação da Prelazia de Humaitá - AM foi pedida pelos Bispos da Amazônia, entre os anos de 1954-1957, foi criada a 26/06/1961 pelo Papa João XXIII, desmembrada da Arquidiocese de Manaus e da então Prelazia de Porto Velho. Foi confiada pela Santa Sé aos cuidados da Sociedade de São Francisco de Sales (Salesianos de Dom Bosco). A 16/10/1979 foi elevada pelo Papa João Paulo II a Diocese. A Catedral, dedicada a Nossa Senhora da Imaculada Conceição, se encontra na sede da Diocese, ou seja, na cidade de Humaitá.
1º Bispo Prelado: D. José Domitrovitsch (SDB) (1961-1962). 2º bispo Prelado e 1º Bispo Diocesano: Dom Miguel D'Aversa, SDB, (1962-1991). 2º Bispo diocesano Dom José Jovêncio Balestieri, SDB, (1991-1998) 3º Bispo Diocesano: Dom Meinrad Francisco J. Merkel, CSSp., que tomou posse aos 15 de 10 de 2000.
Em 1996, os limites territoriais da Diocese foram retificados. O Município de Manicoré que pertencia a Diocese de Humaitá, passou à jurisdição da Prelazia de Borba, e o Município de Apuí, até essa data de Borba, passou à Diocese de Humaitá. Em janeiro de 2003 a Congregação pelos Bispos acolheu o pedido de reintegração de Manicoré na Diocese de Humaitá.
Apos um longo período de atuação missionária dos Salesianos (desde 1928) e das Filhas de Maria Auxiliadora (desde 1941) se juntaram outras forças evangelizadoras de diferentes congregações e ordens religiosas de padres e irmãs.
Fontes: Diretrizes de 1997 - 1999, pgs. 08 e 09.Plano de Pastoral de 1994 - 1998, pg. 09

terça-feira, 3 de junho de 2008

Conheça as destinações deste ano! (1)


SUL DE RONDÔNIA

Cidades como Vilhena, Cerejeiras, Colorado, Corumbiara, etc.

Mapa satélite (link google maps):




Cerejeiras Município localizada na região sul do estado de Rondônia; Cerejeiras é limitada ao norte pelo município de Corumbiara, ao sul com Cabixi e Pimenteiras do Oeste a leste com Município de Colorado do Oeste e a Oeste com Pimenteiras do Oeste.
Cerejeiras fica a 960 km de distância de sua capital Porto Velho.
Area Geográfica: 2.635 Km2
VEGETAÇÃO: A maior parte do município possui solos que apresentam altos índices de fertilidade natural e em baixa escala solos de baixa fertilidade natural, possibilitando assim a agricultura, classificadas em boa, regular, restrita e inapta o que significa desde a possibilidade de produção de culturas climaticamente adaptadas, até áreas onde há possibilidade de cultivo, mas que podem ser aproveitadas com pastagens e silviculturas. Predomina nos solos férteis o relevo acidentado, formando grandes elevações e depressões, enquanto que nas áreas pouco férteis a superfície é plana prolongando-se até às margens do rio do Guaporé.
TEMPERATURA: As condições climáticas apresentam uma variação térmica com temperaturas relativamente elevadas e com acentuadas variações, observando-se em uma determinada parte do ano, uma súbita elevação da umidade relativa do ar, ocasionando o fenômeno da friagem que ocorre em todo o estado, por um período de 24 à 72 horas provocando ventos frios vindo do sul do planeta (Antártida). Nos demais períodos do ano as temperaturas se mantêm altas. Média das temperaturas máximas : 34 °CMédia das temperaturas mínimas : 18 °CMédia anual : 25 °C
UMIDADE RELATIVA DO AR: Devido as elevadas temperaturas e às precipitações pluviométricas, a umidade relativa do ar apresenta-se com altos índices globais, cuja média anual é de 80%. No entanto, nos meses de julho a outubro verifica-se o menor índice de umidade o que diminui o teor de oxigenação no ar, provocando a sensação de fadiga em algumas pessoas.
PLUVIOSIDADE: Média anual de 2000 a 2500 mm; precipitação pluviométrica : chuvas de outubro a março. A rede hidrográfica pertence a bacia do rio Guaporé.

http://maplink.uol.com.br/v2/Norte/Rondonia/Cerejeiras_3609.htm




Conheça agora a história que marcou a cidade de Corumbiara e toda a região e evidencia o conflito de terras nas últimas décadas:


Corumbiara - o massacre dos camponeses 1995
O massacre de Corumbiara mostra que o conflito na fazenda Santa Elina tem as mesmas características de milhares de conflitos por terra que aconteceram e acontecem no Brasil, e que o massacre de Corumbiara tem a mesma gênese de tantos outros massacres acontecidos contra camponeses, posseiros e índios ao longo de 500 anos de luta pelo acesso e posse à terra, evidenciando que o país ainda não resolveu sua questão agrária.
No dia 14 de julho de 1995, centenas de famílias ocuparam uma pequena parte da fazenda Santa Elina no município de Corumbiara (Rondônia), e na madrugada do dia 9 de agosto aconteceu o massacre de Corumbiara. Os camponeses que viveram vinte e cinco dias de esperança da terra prometida, de repente, abismaram-se num inferno dantesco, onde homens foram executados sumariamente, mulheres foram usadas como escudos humanos por policiais e por jagunços; pessoas foram torturadas por longas horas e o acampamento foi destruído e incendiado.

Na apuração dos fatos, nos processos judiciais e no júri, ficou evidenciado que os camponeses é que pagaram muito caro por terem sonhado com o acesso à terra e por terem ido à luta para concretizar aquele sonho, que, afinal, é o sonho de milhares de sem terra. Ninguém foi responsabilizado pelas torturas que aquelas pessoas sofreram, os órfãos e as viúvas estão desamparadas, existe gente desaparecida até hoje e muitos trabalhadores estão debilitados física e emocionalmente, por seqüelas causadas pelos maus tratos recebidos durante a desocupação da fazenda Santa Elina.
Por Rafael Nunes ( Vilhena )







Vilhena A área hoje delimitada pelo município, foi alcançado pelo Tenente Coronel Cândido Mariano da Silva Rondon, Chefe da Comissão de Construção da Linha Telegráfica de Mato Grosso-Amazonas, em 1909, comandando uma expedição de 42 pessoas. Estabeleceu acompanhamento na região para estudar seu ecossistema e seus habitantes indígenas. Implantou uma estação telegráfica, às margens do rio Piraculino, por ele descoberto e assim denominado, distante uns 5 Km da atual cidade de Vilhena. Os campos Gerais ou Chapadão do Reino dos Parecis, como lhe denominava os bandeirantes, como Antônio Pires, Paz de Barro e outros que desde 1718, o perlustraram na cata ouro e preando índios, passou a ser conhecido como Vilhena, o nome dado a estação telegráfica, por Rondon, em homenagem a Álvaro Coutinho de Melo Vilhena, Maranhense que em 1890 foi nomeado Engenheiro chefe da Organização da Carta Telegráfica da República. A estação telegráfica foi transferida em 12 de outubro de 1910, para novas instalações, na casa atualmente conhecida por "Casa de Rondon". O pequeno povoado que começou a se formar a partir dos primeiros anos da década de sessenta, nas proximidades do igarapé Pires de Sá, em decorrência da construção da Rodovia BR 29, atual BR 364 e de um campo de aviação com pista asfáltica, para receber o Presidente da República Juscelino Kubitschek de Oliveira, quando pessoalmente veio ao local inaugurar a rodovia Brasília-Acre (em 29.09.1960). Em Vilhena o campo de aviação construída pela empresa Camargo Correia uma das empreiteiras da construção da rodovia, além de servir aos seus aviões, tornou-se ponto de apoio aos aviões do Correio Aéreo Nacional, da Viação Aérea São Paulo/VASP e do Cruzeiro do Sul. Passou a sediar um destacamento da Força Aérea Brasileira e o Governo do Território construiu na localidade um hospital. Em 01.04.69, Vilhena passa a Distrito de Porto Velho, ficando criado o Cartório de Registro Civil e o Juizado de Paz, ocasião que Vilhena possuía 160 casas.Vilhena passou a se desenvolver rapidamente transformando-se em importante polo comercial e industrial. Sua emancipação político-administrativa foi efetivada pela Lei de 11 de novembro de 1977, tendo seu primeiro Prefeito efetivo, tomado posse a 23/11/77. Em 01 de fevereiro de 1983, foram empossados a primeira Câmara de Vereadores e o primeiro Prefeito Municipal, eleitos pelo voto popular. (Fonte website: http://www.vilhena-ro/ ....)