quarta-feira, 4 de junho de 2008

Conheça as destinações deste ano! (2)

































Rio Branco - AC


Mapa satélite (link google maps):
http://maps.google.com/maps?f=q&hl=pt-BR&geocode=&q=Rio+Branco,+AC&ie=UTF8&ll=-10.314919,-66.2146&spn=4.560138,6.767578&t=h&z=7

Acre - Localizado no norte do Brasil, na fronteira com a Bolívia e o Peru e divisas com os estados do Amazonas e Rondônia, o Acre é um destino incrível, tanto pela sua beleza natural, quanto pelos monumentos erguidos na sua capital, Rio Branco. Estado que teve seus tempos de glória na extração da borracha e da castanha, o Acre preserva parte de uma riqueza da humanidade: a floresta amazônica. Na preservação de suas conquistas históricas ou em seus modernos espaços de lazer e entretenimento, o Acre se revela como um estado que dá claras demonstrações do seu apreço por suas referências culturais. Já na capital, Rio Branco, é possível conhecer monumentos que revelam fatos marcantes da sua história e dos modos de ser e viver da sua gente. Em poucos mais de cem anos, a miscigenação tornou-se sinônimo de hospitalidade, respeito às diferenças culturais e, sobretudo, de cuidado com espaço natural. É bem verdade que é impraticável afirmar que, por aqui, há uma única identidade ou cultura. Afinal, são encontradas, nas suas micro-regiões, várias culturas ricas e diversificadas que, somadas, chamamos de acreanidade. Portanto, sem tirar, nem por, o Acre é assim: uma terra de costumes, tradições, mistérios e magias que só podem ser vivenciados e sentidos a partir do contato com a gente local. Forte influência indígena, paisagens inacreditáveis e uma biodiversidade surpreendente fazem do Acre um lugar capaz de conquistar fãs do mundo inteiro.
Rio Branco, a capital do Estado do Acre, foi fundada em 28 de dezembro de 1882, com o nome de Seringal Empreza pelo cearense Neutel Maia, ganhando o nome de Vila Penápolis em 13 de junho de 1904, tendo sido elevada à categoria de cidade, com o atual nome, em homenagem a José Maria da Silva Paranhos Júnior, o Barão do Rio Branco, em 13 de junho de 1909. É cortado pelo rio Acre que divide a cidade em duas partes, denominadas primeiro e segundo distritos. Principal portão de entrada e saída para visitantes. Visitar Rio Branco é conhecer sua história, o folclore e ficar encantado com o rico artesanato acreano, os pratos típicos e doces caseiros, além das saborosas frutas regionais. Quem visita Rio Branco não esquece sua história, hospitalidade do seu povo e o calor de sua gente. É a marca do passado que encanta o presente. Rio Branco oferece várias opções de lazer, com bons hotéis, restaurantes de comidas típicas regionais, locadoras, agências de viagem, diversos bares e boates, cinemas, lojas de artesanato, shopping e galerias para suas compras.




Porto Velho - RO





... (em construção)
Sé (a esq.) - Estrada de Ferro "Madeira-Mamoré" (a dir.)

Mapa satélite (link google maps):
http://maps.google.com/maps?f=q&hl=pt-BR&geocode=&q=Porto+Velho,+RO&ie=UTF8&ll=-8.336518,-63.69873&spn=2.293471,3.383789&t=h&z=8
Porto Velho é a capital e o maior município, tanto em extensão territorial quanto em população, do Estado de Rondônia. Com uma área de 34.068,50 km², o município é maior que os estados de Sergipe e Alagoas. Contudo, sua população é de 369.345 habitantes, sendo a terceira maior capital da região Norte (superada apenas pelas cidades de Manaus e Belém). Localiza-se à margem direita do rio Madeira (afluente do Rio Amazonas).
História - Tornado município do Amazonas em 2 de outubro de 1914, Porto Velho foi criada por desbravadores por volta de 1907, durante a construção da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré. Em plena Floresta Amazônica, e inserida na maior bacia hidrográfica do mundo, onde os rios ainda governam a vida dos homens, é a capital do estado de Rondônia.
Rio Madeira - principal braço direito do rio Amazonas, banha Porto Velho, possui grande quantidade de ouro em seu leito e até pouco tempo, na época da vazante, abrigava 30 mil garimpeiros. Seu curso é dividido em dois níveis: Alto Madeira; trecho das cachoeiras e corredeiras, e o Baixo Madeira. Dois lagos se destacam pela sua importância biológica: Lago do Cuniã, com 104 mil hectares, na reserva biológica de Cuniã, e Lago Belmont, no rio Madeira. O rio tem pesca abundante, destacando-se os seguintes peixes: piraíba, jaú, dourado, caparari, surubim, pirara, piramutaba, tambaqui, tucunaré, jatuarana, pacu, pirapitinga, curimatá, a piranha preta e o terrível candiru.

Humaitá – AM
É um município localizado ao sul do Estado do Amazonas, à margem esquerda do Rio Madeira, no entroncamento das rodovias Transamazônica e BR 319.
Por sua localização estratégica pode ser considerado o Portal do Estado, já que é o único município que tem acesso ao restante do país por rodovia asfaltada e também o primeiro para quem chega do Centro Sul.
Apesar de avanços significativos nos últimos anos como a implantação da UFAM (Universidade Federal do Amazonas) e da UEA (Universidade Estadual do Amazonas) e de alguns projetos do governo federal que acenam com o desenvolvimento para a região, passa atualmente por um período de estagnação econômica por causa de leis ambientais que protegem os rios, a floresta e os animais, impedindo a prática de extração de madeira, garimpo, agropecuária, etc. provocando o desemprego e a expulsão populacional.
Sabemos que o desenvolvimento sustentável é a solução, mas esta é uma realidade ainda um pouco distante.
Marlene Gravena http://www.humaita-am.com/
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Mapa satélite (link google maps):
http://maps.google.com.br/maps/ms?f=q&hl=pt-BR&geocode=&ie=UTF8&msa=0&msid=118335290910949364890.00044f7de878deccfefe1&ll=-7.560589,-63.075256&spn=0.288606,0.422974&t=h&z=11

Dados Geográficos
Área: 33.072 km² - IBGE - 2005
Limites: Humaitá limita-se com os municípios de Tapauá, Canutama, Manicoré e com o Estado de Rondônia.
População: 29 164 habitantes – IBGE - 2005
IDH: 0,678 – Fonte ONU – 2005
PIB – IBGE (2002): 100 673 000,00
Clima: quente e úmido.
Estações do ano: uma chuvosa “inverno” que vai de outubro a abril e outra de estiagem “verão” que vai de maio a setembro. No meio do ano, às vezes acontece o fenômeno da “friagem” que é uma queda da temperatura provocada pelo deslocamento da Massa de Ar Polar Atlântica.
Hidrografia: passa pelo município o Rio Madeira , um dos maiores da Bacia Amazônica e de fundamental importância para a vida dos ribeirinhos. Dele se tira a água, o peixe e em alguns lugares o ouro, além de ser um importante meio de transporte.
A Hidrovia do Madeira é atualmente uma das mais importantes do país – por ela passam as balsas graneleiras que dão escoamento à produção de grãos do Centro Oeste brasileiro e de Rondônia para Itacoatiara e Belém e de lá, para o comércio exterior. De barco, em três dias chega-se a Manaus e em um dia chega-se em Porto Velho. Fazem também parte da hidrografia os Rios: Marmelo, Maici, Machado e Ipixuna, além dos Igarapés Caxiri, Beem, Banheiro, Pupunha, Puruzinho, .... e dos Lagos: Pupunha, Paraíso, Uruapiara, dos Reis, do Antonio, do Acará ....
Curiosidade: Antes da chegada do colonizador português, o Rio Madeira chamava-se Cayari que significa Rio dos Cajás. O nome Madeira é porque nas cheias o rio vem trazendo muitos troncos de árvores que arranca de suas margens. Suas águas são barrentas porque seu leito ainda está em formação, o que provoca inclusive o fenômeno das “terras caídas” que são pedaços de barranco que ele leva consigo.
Vegetação: O município é coberto pela Floresta Amazônica com sua exuberante riqueza em espécies vegetais e animais.

Primeiros habitantes:
Os primeiros habitantes do lugar foram os índios que viviam em economia de subsistência. Suas principais atividades eram a caça, a pesca, o extrativismo e a agricultura familiar. As principais etnias viviam às margens do Rio Maici (Torá) Rio Marmelo (Tenharim) e Rio Madeira (Parintintin, Pama, Arara e Mura).
Com a chegada do colonizador os índios foram perseguidos, alguns massacrados e outros escravizados. Poucos sobreviveram.
Em 1723, militares e missionários religiosos, já exploravam a região, utilizando a mão de obra indígena na coleta das drogas do sertão (cacau, andiroba, copaíba, escama de pirarucu, banha de tartaruga, castanha, etc.).
Em 1785, os índios Torá reagiram à chegada dos colonizadores e foram exterminados covardemente por militares enviados de Belém, pelo governo.
Atualmente habitam o município os Parintintin, os Tenharim e os Mura, que em suas aldeias conseguiram muitas conquistas, inclusive a da terra que foi demarcada pela FUNAI, e transformada em Reservas Indígenas e a do resgate de muitos dos seus costumes.
Em 1890 foi criado o Município de Humaitá, com terras desmembradas do município de Manicoré. O nome Humaitá significa pedra preta.

O Ciclo da Borracha:
A borracha extraída da seringueira, planta nativa da Amazônia foi descoberta e logo valorizada no mercado internacional. Dela fabricavam-se capas, bolas, sapatos e principalmente o pneu, com o avanço da indústria automobilística. Por volta de 1900, Humaitá, grande produtor de borracha prosperava nas mãos de ricos seringalistas (donos dos seringais) que ostentavam suas riquezas nos seringais e na cidade. A Escola Oswaldo Cruz, o prédio da Prefeitura, o Castelo da Rua Gusmão, a antiga Biblioteca, são dessa época. Havia inclusive um conceituado Jornal “Alto Madeira” que circulava periodicamente. Navios a vapor faziam o transporte de mercadorias e de pessoas. O luxo estava presente nos costumes das famílias mais tradicionais. Os mais ricos possuíam palacetes em Manaus ou em Belém onde participavam de festas, teatro e cabarés com seus trajes de seda, renda ou linho. Alguns chegavam a acender seus charutos com notas de mil réis ou tomar banho com champanhe francês. Os primeiros grandes seringais foram: Três Casas, Paraíso e Bom Futuro.
O Seringueiro, homem simples vindo geralmente do Nordeste para trabalhar nos seringais na esperança de fazer riqueza e voltar para sua terra natal. Ao receber uma “estrada de seringa” ele já iniciava devendo ao patrão sua passagem de vinda, seus utensílios de trabalho ( machadinha, tigela, poronga, ...) e sua alimentação (farinha, carne seca, açúcar e café). Recebia também garrafas de cachaça para poder suportar o trabalho e a solidão no interior da floresta. No acerto de contas ao final de uma jornada, nunca tinha saldo a receber e obrigatoriamente tinha que continuar, enriquecendo cada vez mais o seringalista. Foi explorado em trabalho quase escravo, durante décadas e acabou ficando nas terras ribeirinhas. Por volta de 1912, com o declínio da economia baseada na extração da borracha, Humaitá passa a viver um período de estagnação econômica, assim como todo o estado do Amazonas.
Os soldados da Borracha - durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945) houve a necessidade de se voltar a produzir borracha no Brasil, para os países aliados. O governo brasileiro convocou pessoas para trabalhar nos seringais da Amazônia. Em Humaitá os seringais voltaram a produzir, mas a guerra acabou e os seringais se fecharam novamente.

Década de 70:
Na década de 70, durante a ditadura militar, foram abertas as rodovias Transamazônica e BR 319 , que se cruzam em Humaitá, fato que veio proporcionar novos rumos para o desenvolvimento do município. Com a abertura das estradas começaram a chegar migrantes de outras regiões, principalmente do sul e do nordeste do país, em busca de trabalho, de terras, de garimpos e de melhores condições de vida. Órgãos como o INCRA e o 54º BIS deram início ao seu trabalho de legalização das terras e defesa das fronteiras brasileiras respectivamente. Foi quando o município começou novamente a prosperar. A partir daí, bairros novos surgiram, a população aumentou, o comércio cresceu, ruas foram asfaltadas, meios de transporte e comunicação tiveram suas melhorias.
Dias atuais:
Com o crescimento demográfico provocado pela migração a partir da década de 70 novos costumes foram surgindo pela aculturação e o humaitaense passou a conviver com o uso do chimarrão, com a prática de rodeios e outros costumes vindos de fora, além dos problemas que passaram a ser vividos como o desemprego, a marginalidade, a prostituição infantil, etc. e principalmente o conflito pela terra.
As rodovias que foram abertas com o objetivo de ligar a Amazônia com as demais regiões do país, hoje estão abandonadas, cheias de buracos e em alguns trechos intrafegáveis. Sua recuperação depende não só da ação governamental, mas também de organizações e de alguns órgãos do governo que defendem a preservação da natureza tentando impedir impactos ambientais catastróficos e com isso tentam impedir o início das obras, sobretudo na Br 319 – Humaitá - Manaus.

Diocese de Humaitá
http://www.diocesedehumaita.org.br/

A criação da Prelazia de Humaitá - AM foi pedida pelos Bispos da Amazônia, entre os anos de 1954-1957, foi criada a 26/06/1961 pelo Papa João XXIII, desmembrada da Arquidiocese de Manaus e da então Prelazia de Porto Velho. Foi confiada pela Santa Sé aos cuidados da Sociedade de São Francisco de Sales (Salesianos de Dom Bosco). A 16/10/1979 foi elevada pelo Papa João Paulo II a Diocese. A Catedral, dedicada a Nossa Senhora da Imaculada Conceição, se encontra na sede da Diocese, ou seja, na cidade de Humaitá.
1º Bispo Prelado: D. José Domitrovitsch (SDB) (1961-1962). 2º bispo Prelado e 1º Bispo Diocesano: Dom Miguel D'Aversa, SDB, (1962-1991). 2º Bispo diocesano Dom José Jovêncio Balestieri, SDB, (1991-1998) 3º Bispo Diocesano: Dom Meinrad Francisco J. Merkel, CSSp., que tomou posse aos 15 de 10 de 2000.
Em 1996, os limites territoriais da Diocese foram retificados. O Município de Manicoré que pertencia a Diocese de Humaitá, passou à jurisdição da Prelazia de Borba, e o Município de Apuí, até essa data de Borba, passou à Diocese de Humaitá. Em janeiro de 2003 a Congregação pelos Bispos acolheu o pedido de reintegração de Manicoré na Diocese de Humaitá.
Apos um longo período de atuação missionária dos Salesianos (desde 1928) e das Filhas de Maria Auxiliadora (desde 1941) se juntaram outras forças evangelizadoras de diferentes congregações e ordens religiosas de padres e irmãs.
Fontes: Diretrizes de 1997 - 1999, pgs. 08 e 09.Plano de Pastoral de 1994 - 1998, pg. 09

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