Na ponte de Curupaití aconteceu mais de 10 anos atrás um grave acidente com uma kombi que tombou da ponte no rio. No dia 31 de julho de 1997, viajaram 6 focolarinas nessa combi voltando das férias em Viseu. Várias ficaram feridas e uma, Marlene Bastos, ou Letícia (com nome novo dado por Chiara) do Focolare de Belém morreu. Nos parece que assim, como também testemunham alguns moradores de Curupaití, que ficaram impressionados com o clima sobrenatural e quase sagrado depois daquela tragédia entre as vítimas, foi lançada a primeira pedra viva desta comunidade e com certeza temos agora uma protetora para este mutirão do Projeto Amazônia.
- Participantes da comunidade são sobretudo casais de Famílias Novas (20) e Jovens por um Mundo Unido
- Nos encontros até 150 entre amigos e simpatizantes.
Curupaiti é uma comunidade muito simples, basta dizer que lá não chegou o celular nem a Internet. Observei que as pessoas vivem uma vida ainda muito sem grandes preocupações. A comida é o básico, muito simples, o comércio é colado na casa do comerciante, são poucos; a maioria das pessoas, que conhecemos, trabalha na escola. As lideranças são muito ativas e sempre estão promovendo algum evento (querem construir uma nova Igreja), o que envolve a todos. O centro das atividades e dos eventos parece ser na Igreja (centro comunitário). As pessoas são muito receptivas e abertas para receber o que vem de Deus. O nosso movimento é visto como grupo de Famílias Novas e grupo Juvenil (adolescentes); eles sempre os incluem entre os outros e as pastorais da comunidade. O que foi para mim esta viagem? Posso dizer que foi uma graça de Deus. Encontrar pessoas que moram tão distantes, quase isoladas, mas que têm uma grande sede de Deus, que são tão simples e abertos ao "Ideal" de Chiara. Agradeço a Deus a oportunidade, e tenho certeza de Ele também fez cair sobre a minha família muitas graças. Sempre me acho incapaz de fazer este tipo de trabalho, mas desta vez, pedi que Chiara falasse por mim, em especial no tema da reunião da comunidade, e realmente ela foi muito presente, não foi com nenhuma pretensão, a não ser a de amar e de ser instrumento (vaso de barro). Fiquei feliz, pois senti nos olhos das pessoas, em especial dos jovens o quanto eles têm sede de Deus. A responsável disse que nossa presença reavivou a comunidade. Fico grata a Deus e a Chiara.
Elida - Castanhal
Para mim esta viagem foi muito especial, pois no primeiro momento não queria muito ir por ter outras coisas já marcadas em Castanhal, mas logo quis dar o primeiro passo para ir e vi que foi muito gratificante. A comunidade lá é muito viva. Tive um grande contato com as meninas que estão participando do Movimento Juvenil e elas são super ativas também com os meninos que já estão trabalhando para vir para o encontro juvenil. Os ajudei em uma dessas que ia ocorrer no domingo de noite que depois soube que deu muito certo. Eu ajudei também nas canções e foi bem legal porque ensaiamos muito para cantar na palavra de vida, e depois, sempre pediam pra eu tocar, e às vezes tinha que cantar sozinha algumas músicas, pois não conheciam. Para mim isso não é muito fácil, mas consegui superar a timidez e foi bem legal. Na casa onde ficamos, fomos muito bem acolhidos por uma família muito unida. Vim com o grande desejo de poder ajudar mais e mais a comunidade, senti uma vivacidade grandíssima em cada um, uma prontidão muito grande.
Amanda - Castanhal
Um comentário:
Minha terra... meu lugar... que deus abençôe a todos. Tiago Alves
Postar um comentário