sexta-feira, 25 de julho de 2008

Humaitá - Visita ao "Paraíso" ...






Na quarta-feira visitamos os projetos sociais das paróquias, na parte da manhã; visitamos uma chácara, na hora do almoço (onde alguns puderam nadar e andar de canôa); e, de tarde, visitamos a família de um dos jovens da pastoral.
Foram todos os momentos belíssimos! Na casa do Jovem, descobrimos que ele possuia vários talentos, os quais foram colocados em prática durante o encontro na parte da noite. Até mesmo aqueles da comunidade ficaram surpreendidos.







Na quinta, a surpresa foi ainda maior: fomos visitar uma comunidade ribeirinha (que só tem acesso por meio de barcos). Quase 1 hora subindo o Rio Madeira chegamos ao Paraíso (nome da comunidade).
Juntamente com as 2 missionárias, fomos de casa em casa para rezar e abençoar os lares. Em cada local eram experiências marcadas, principalmente, por simplicidade, fé, doenças, famílias...
Ver o espírito de família que nas grandes cidades parece ter desaparecido, nos fez lembrar mais e mais do “Sermos uma Família”, herança de Chiara Lubich para todos nós. Mais do que isso: fez concretizar esse legado.
Não dava para entender se as crianças haviam nos encantado ou nós à elas. Era uma festa!
Depois do almoço, o calor nos convidava para entrar na água. Foram saltos e mais saltos que repuseram as nossas energias para a Santa Missa com quase todos da comunidade. Na hora da homilia, falamos da Arte de Amar e vimos a aprovação dos ribeirinhos.
Saindo do Paraíso e voltamos para Humaitá com o nosso barqueiro Piaçoca. No encontro com os jovens o assunto foi a Palavra. Mas foi diferente dessa vez: não falamos nada, o tempo todo foram deles as experiências. Só fizemos o encerramento, no final, convidando à todos para o encontro em Porto Velho.
Uma coisa nos assustava, pois ninguém podia ir por causa das condições financeiras. Mas recebemos uma providência, A Providência: o irmão do Bispo, mesmo sem saber falar português (e por isso não entendia nada do que acontecia), sentiu a situação e resolveu ajudar.
Ainda não sabemos quantos irão, mas temos a certeza de que todos estarão lá, mesmo que seja nos nossos corações. A segunda certeza é que deixamos um pedaço do nosso coração em Humaitá, deixamos mais que amigos: deixamos uma família.




De volta a Humaitá (a direita o irmão do bispo, Pe. Norbert)

Último encontro noturno com os jovens na praça
No rádio durante o programa da diocese entrevista com Erikson, Teresa e Carlos


Despedida do bispo, Dom Francisco Merkel

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